Busco em mim um remédio para a solidão
Pois persiste o teu cheiro
E o gosto do teu beijo
E tudo ao redor com teu movimento
Como não bastasse o som da tua voz
E o verde dos teus olhos cintilantes
Nada me parece mais infame
Que os registros da minha memória
Por isso eu peço ao destino,
deuses, carma, ou o que seja:
alivia-me o fardo.
Deixe-me esquecer o passado,
porque ele existe e insiste,
e eu nunca mais amei ninguém.
Se não me faz este favor o imaginário,
peço a ti mesmo, amor amado,
despreza-me mais, pois eu nunca te esqueci.
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