eu preciso
aprender a amar o meu corpo
e o meu rosto
e todas as partes de mim
que me fazem ser ainda
tão desonesto com o mundo
(questão geral que se sobrepõe a todas as outras)
amar
é um verbo ainda tão dolorido
verdadeiramente obscuro
distante de mim como ouro bruto
joia rara que em nada se parece ao fim
enfim chego ao fim do dilema
(amar o próximo nunca foi problema,
amar a mim... que pena!)