Um sopro de vida


“Pois não preciso nem mesmo de mim. Estou livre de mim. Terrivelmente desocupado porque não preciso de mais nada. Nem do dia seguinte eu preciso.”
(Clarice Lispector)

Cazuzando


Não sei fingir o fingimento brutal. Nem cedo minhas verdades em silêncio aos gritos de uma realidade a que não pertenço, porquanto é difícil permanecer imune à virose do zumbi contemporâneo. Espero sadicamente que esse período se dissipe. Totalmente. Até lá, sou obrigado a aturar, entre ânsias de vômito e espasmos enojados, a caretice desse mundo “tão moderno”. Viva a mídia da nova Idade Média.