É cediço que a falha humana se alimenta da vaidade
que o fracasso é uma fantasia
que o tesão é marionete do intelecto
que a raiva é um pedaço de si mesmo
que mil homens não seriam capazes de levantar o meu carro do asfalto enquanto dirijo porque eu sempre uso o freio de mão
que os meus olhos não lacrimejam com facilidade
que eu sempre amo de forma errada
que a admiração é frágil como papel
que a dor se cura com amor
E que eu sempre peço perdão porque magoo aqueles que me tentam ajudar
A grande (e dolorosa) verdade, portanto, é:
a minha carne fétida e a minha alma putrefata não são passíveis de salvação.
Condenado ao pecado eu estremeço, mas aceito o fado e digo adeus.
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