Bem vindo à Caixa de Pandora?

A humanidade não precisa de zelos para mostrar-se bela, basta observar as múltiplas cores, religiões, culturas, personalidades e estilos que o ser humano adota como seu. A essência de existir torna bela a divindade presente na diversidade e na vontade que cada um tem de tornar-se único. Sendo assim, o respeito é um complemento necessário na realidade da diversidade cultural.
Embora a cultura tenha sido alvo de devastação e discórdia, até mesmo na pré-história como processo espontâneo (culturas inferiores perdiam alimento para as tribos mais avançadas), há ainda grandes manifestações a seu favor. É o caso de países como Brunei, que mesmo com o processo de colonização e descolonização permaneceu fiel a sua cultura. Assim como o Brasil que mantém 12,5% do território nacional como abrigo para a quantidade significativa de tribos indígenas existentes.
O monopólio cultural fica por conta dos Estados Unidos da América, que possui 85% de ingressos dos seus filmes distribuídos mundialmente. O cargo de ‘potência mundial’ talvez tenha envaidecido o cidadão americano e estimulado o mesmo a criar, desenvolver e crescer mais, o que não é ruim. Ao menos para a população americana. Pandora, na mitologia grega, também abriu uma caixa que exterminou com os valores morais dos homens.
O Brasil, país excentricamente miscigenado, é formado por pessoas que vieram de vários continentes. Portugueses brancos, negros africanos, índios já residentes em território nacional e essa mistura de culturas formam o que pode ser chamado de cidadão brasileiro. Uma diversidade tão grande e bela, um povo tão alegre e a temática em questão é: Que direito tem o ser humano de abolir a realidade do outro? Nenhum.
Qual o problema em acordar escutando Bossa Nova e à noite fazer questão de um samba com os amigos? Ser o País do Carnaval e do Futebol não consiste na agressão moral por termos valores e princípios diferentes, mas na alegria de sermos todos um só, uma família unida chamada Brasil. E que, sem violar a lei cristã que diz: “Amar o próximo como a ti mesmo”, sejamos capazes de abrir a nossa caixa diariamente e ver sair de lá todos os valores contrários aos da de Pandora.

2 comentários:

  1. Como sempre seus textos são um banho de cultura. Poderia comentar em todos, mas escolhi esse em especial, pois gostei de uma citação "Qual o problema em acordar escutando Bossa Nova". Voce disse uma coisa que realmente hoje é dificil de se encontrar pessoas que gostem de ouvir boas músicas. E as que gostam são tachadas de "fora da moda" etc,e talz...Sempre ouvir dizer que somos aquilo que escutamos,e agimos. E isso é a mais pura verdade,comparado ao mundo que vivemos hoje.
    Mais uma vez parabéns pelos teus textos. E sempre cultura na tua vida, na nossa ! uahauahua
    beeijos pablo ;*

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  2. Todos os seus texto estão maravilhosos menino vc tem futuro ... a associação com a caixa de pandora então... foi incrível
    eu acredito no seu POTENCIAL!!!

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